quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Luiz Vilela é o escritor convidado da 14ª edição da Revista MagisCultura

07/09/2015 - 09:00
A cada edição, a Revista MagisCultura destaca a obra de um autor mineiro. No número mais recente, o 14º, o escritor convidado é o contista e romancista Luiz Vilela. A revista traz o conto "Você verá", que integra e dá nome ao mais recente livro de contos de Luiz Vilela, publicado pela Editora Record. Além disso, o jornalista Manoel Marcos Guimarães, editor de MagisCultura, publica um texto sobre a vida e obra de Luiz Vilela, destacando o reconhecimento internacional do autor.
No dia 13 de setembro, a Amagis participará, pelo segundo ano consecutivo, do projeto Livro de Graça na Praça a partir das 9h, na Praça Duque de Caixas, no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, distribuindo exemplares da revista MagisCultura.
Luiz Vilela
                                     Luiz Vilela em ilustração da artista plástica Sandra Bianchi



Luiz Vilela
Considerado um mestre na arte do diálogo, Luiz Vilela nasceu em Ituiutaba, Minas Gerais, em dezembro de 1942. Formou-se em Filosofia em Belo Horizonte, atuou como jornalista em São Paulo, cobrindo a área de cultura para o Jornal da Tarde e viveu algum tempo nos Estados Unidos e na Espanha, antes de voltar a Ituiutaba, onde mora atualmente. 


Estreou na literatura aos 24 anos, com o livro Tremor de Terra (1967), pelo qual recebeu o Prêmio Nacional de Ficção. Em 1973, ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de contos com O fim de tudo. Ao todo sua obra engloba 31 títulos, entre contos, novelas e romances, com destaque para os cultuados Os novos (1971) e O inferno é aqui mesmo (1979). 

Seus contos já foram traduzidos para várias línguas e figuram em inúmeras antologias nacionais e estrangeiras. Alguns foram adaptados para o cinema e para a tv. O curta-metragem Françoise, baseado no seu conto homônimo, dirigido por Rafael Conde, deu a Débora Falabella o prêmio de melhor atriz na categoria curtas do Festival de Cinema de Gramado de 2000.
[Revisado em 10/09/2015].

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Luiz Vilela está no vestibular da UEPG

ANTOLOGIA DE CONTOS DE LUIZ VILELA INTEGRA LISTA DA SELEÇÃO DE 2015

Veja uma breve análise dos contos


Por Pauliane Amaral


A antologia Amor e outros contos, de Luiz Vilela, integra a seleção de obras do vestibular de Verão 2015 da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A seleção, cujas inscrições iniciaram nessa quinta-feira (3), também conta com outras quatro obras selecionadas para as questões de Literatura Brasileira e de Língua Portuguesa. Além do livro de Luiz Vilela, compõem a lista Recordações do escrivão Isaías Caminha, de Lima Barreto, O Aprendiz de feiticeiro, de Mário Quintana, O grande Mentecapto, de Fernando Sabino, e Quase-Memória, quase romance, de Carlos Heitor Cony.
Os interessados poderão se inscrever até 4 de outubro, exclusivamente pela internet, no endereço <www.cps.uepg.br/vestibular>. 
Amor e outros contos reúne oito narrativas publicadas em diferentes coletâneas: “Amor” está em Tarde da noite, de 1970; “A volta do campeão”, conto que foi considerado uma obra-prima por Carlos Drummond de Andrade, está em O fim de tudo, de 1973, assim como o terceiro conto da antologia, “Fazendo a barba”, selecionado por Ítalo Moriconi como um dos cem melhores contos brasileiros do século XX; “Bichinho engraçado” está em Lindas pernas (1979); “Nosso fabuloso tio” está em No bar (1968); “O suicida” está em Tarde da noite (1970); “Uma lástima” está também em O fim de tudo (1973); e “Françoise” está em Tarde da noite (1970).
“Amor”, narrativa que abre a antologia, tem como ação principal o diálogo entre um casal, que acaba revendo sua relação depois de um desentendimento suscitado por um motivo banal. Nesse conto, com narrador heterodiegético (ou em terceira pessoa), prevalece a força da fala de cada personagem. A presença do narrador pode ser vista nas indicações de espaço, tempo e ação, a exemplo da primeira linha da narrativa. Além disso, o narrador dá ao leitor uma pista da angústia que marca o estado de espírito da personagem masculina, como no trecho em que o homem diz para a mulher:
Eu sei, bem, eu sei ele disse, sem raiva, sem intenção, sem mágoa, pensando como devia ser bom estar aquela hora lá em cima daquela serra, aquela serra calma, longe, azulada, que aparecia lá no fim da avenida, por trás dos edifícios. (p. 6).
O conflito do casal parece esconder nesse conto um tema maior: o da alteridade, da dificuldade em se colocar no lugar do outro, em conseguir enxergar as verdadeiras necessidades do outro. Quando, no fim do conto, o narrador revela que o homem ficou “pensando por que o amor era tão difícil”, percebemos que a dificuldade na relação do casal espelha uma dificuldade maior, inerente a qualquer relação humana.
Sobre o amor e conflitos de casal há diversos trabalhos na fortuna crítica de Luiz Vilela: entre outros, Rauer (2006), aqui; Vaz (2008), aqui; Sena (2010), aqui.
“A volta do campeão” conta a história de um idoso que redescobre o prazer da vida quando conhece um grupo de garotos que faz renascer o campeão de bilocas que o homem fora na infância. Nesse conto, ao mesmo tempo em que a família não aceita que um idoso brinque de bola de gude com garotos na rua, há uma adesão do narrador heterodiegético pelo protagonista e sua felicidade passageira.



Ilustração para o conto "A volta do campeão".
A fala final do protagonista, que desiste de lutar contra a repreensão da esposa e da filha, mostra não só a indignação da personagem de não poder viver sua vida como bem deseja, mas a condição de subvida a que são submetidos muitos idosos. O protagonista resume assim o que a família lhe impõe: “Vocês querem é que eu vá morrendo aos poucos. Morrendo cada dia um pouco mais; morrendo lentamente" (p. 27).
Entre os trabalhos que analisam o conto vale destacar “Em busca da infância perdida em ‘A volta do campeão’” (2013), de Eunice Prudenciano de Souza, disponível para download na aba “Fortuna Crítica” do blog do GPLV, ou clicando aqui.
A estranheza da morte e a continuidade da vida são temas que perpassam o domínio discursivo do conto “Fazendo a barba”. Nessa narrativa, o leitor acompanha o diálogo e gestos de um barbeiro e de seu jovem assistente enquanto fazem a barba de um morto para o velório. A perplexidade do jovem diante da cena incomum contrasta com a calma e naturalidade com que o barbeiro, mais velho, conduz o ritual.
As perguntas que o jovem faz ao longo da narrativa, como “Por que a gente tem que morrer?” e “Por que será que a gente não se acostuma com a morte?”, não encontram resposta. O que resta como consolo às personagens e ao leitor, por extensão, é a certeza de que todos morrerão e que mesmo assim a vida continuará, como indica o movimento da cidade, descrito pelo narrador heterodiegético: “Lá fora o sol já iluminava a cidade, que ia se movimentando para mais um dia de trabalho: lojas abrindo, estudantes andando para a escola, carros passando” (p. 32).
Moriconi (2001, p. 281) afirma que “[o]s anos 70 marcam o apogeu do conto no Brasil, depois do salto de qualidade na década anterior”, com a narrativa curta “[afirmando-se] como instrumento adequado para expressar artisticamente o ritmo nervoso e convulsivo desta década passional”; ressalta que “[e]ntra na moda” o “contista mineiro”, tal o número de autores surgidos nas Minas Gerais, e que cada contista do período “quer desafinar o coro dos contentes”. Luiz Vilela, por certo, se inclue à perfeição nesse figurino, e o conto “Fazendo a barba” bem o exemplifica.
“Bichinho engraçado” traz a história de um homem que, não suportando a crueldade de cortar as cabeças de cágados em uma pescaria, decide levar o bicho para casa. Depois de uma série de desventuras (a reprovação da mulher; a histeria da sogra), o homem o remove para um lago de um jardim público, onde o animal – nomeado Adalberto – sofre com novas maldades (meninos brincam de jogar bola com ele, outros escrevem palavrões em seu casco e, por fim, o colocam em uma lata de lixo).
Vendo que ele é o único ser humano que tem compaixão daquele “bichinho engraçado”, o homem desiste de se empenhar em dar um destino bom para o animal e acaba esquecendo Adalberto, com quem cruzará apenas tempos depois, quando vê o bicho seguir por uma estrada em direção ao rio. Suas palavras finais são a marca da descrença em um futuro de tranquilidade para o bichinho e também a marca de sua resignação frente à concepção de normalidade dos outros homens:
Podia pegá-lo e levar até um córrego ou rio onde não houvesse perigo de pescadores, mas não sabia onde encontrar um córrego ou rio desse jeito – e, também, talvez a sua afeição pelo cágado já não fosse tão grande que o fizesse parar e ter esse trabalho...
Assim, limitou-se a suspirar e a exclamar: ‘Pobre Adalberto’, enquanto via no espelho, pela última vez, aquela pequena coisa viva caminhando pelo asfalto. (p. 55).
Esse conto é um dos vários que abordam um tema recorrente na obra de Luiz Vilela: a compaixão do homem pelos animais. Sobre esse aspecto da obra de escritor é exemplar o estudo feito por Wania Majadas (2000) em O diálogo da compaixão na obra de Luiz Vilela. Ainda não publicada, a dissertação de mestrado A animalidade e a condição humana: aspectos zooliterários em contos de Luiz Vilela, defendida no dia 31 de agosto de 2015 na UEL – Universidade Estadual de Londrina, por Felipe Santos de Torre, tem um capítulo destinado à análise do conto “Bichinho engraçado”.
As lembranças da vida de um tio para quem “só existia a vida: a vida com suas mulheres, suas bebidas suas matas e rios para caçar e pescar” (p. 61) são resgatadas por um sobrinho na narrativa de “Nosso fabuloso tio”, conto narrado em primeira pessoa que conta fatos testemunhados pelos olhos do sobrinho, mas principalmente acontecimentos repassados pela família, com relatos verídicos e inventados.
O interlocutor é alguém mais jovem, que ouve as proezas de um homem para quem viver hedonisticamente era o sentido último e único da vida. Com “sua cegueira [...] exemplar” (p. 61), o tio não se preocupava com o bem-estar da mulher e dos filhos, a eles impondo relação de controle e obediência. À mulher, frágil, que vivia doente, só proporcionou um “dia de Carnaval”, quando a levou a um baile. O narrador, ao imaginar o que ocorreu naquela noite, presentifica a cena ao leitor:
[...] nossos tios. [...] Os dois entrando no salão e dançando, nosso fabuloso tio dançando com Titia, magrinha e sumida num vestido modesto. Ela não conseguia dizer uma palavra, chorando o tempo todo de felicidade. (p. 60).
“Nosso fabuloso tio” mostra que o “viver” a vida adquire diferentes sentidos para cada pessoa e, no caso do tio, o seu prazer pela vida pode ter custado a infelicidade de outros. Seu hedonismo cego não permitiu compartilhar com a esposa e os filhos um pouco de sua felicidade. O tio personagem do conto pertence a uma época distante da dos sobrinhos que revivem sua história e conseguem, com o olhar distanciado pelo tempo, ver as consequências das escolhas feitas pelo tio na vida dos outros, concluindo que seu egoísmo era fruto de sua cegueira inata.
A questão do conflito entre o eu e o outro, assim como o tema da mútua incompreensão entre as pessoas, quase sempre tratados – nos diversos estudos – sob a ótica da incomunicabilidade, são recorrentes na obra de Vilela. Para aprofundar o estudo desses dois aspectos, veja entre outros os seguintes trabalhos: A alteridade em narrativas de Luiz Vilela, de Laura Delgado, disponível aqui, e A “Graça” do Nada: Alguns aspectos filosóficos da ficção de Luiz Vilela, de Lucas Fernando Gonçalves, aqui.
Em “O suicida”, um homem relata a expectativa de uma pequena multidão que aguarda um suicídio anunciado na rádio da cidade. Como uma câmera, o olhar do narrador autodiegético (ou em primeira pessoa) capta pequenos flagrantes – trechos de conversas entre os expectadores e suas mais diversas reações – enquanto esperam que o suicida dê seu mergulho final. As ações e especulações das personagens formam um amálgama da alma humana em diversas de suas facetas. Especula-se quem seria o suicida, qual sua motivação, etc. Alguns preferem manter distância do espetáculo anunciado, como a moça que vende laranjada, outros, como os estudantes que matam aula para ver o suposto suicídio, até fazem aposta.
Com a diferença do ponto de vista do narrador e de se tratar de um fato já ocorrido, a narrativa de “O suicida” lembra a de outro conto de Luiz Vilela, “A cabeça”, narrativa publicada na coletânea homônima de 2002. A decepção daqueles que esperam o suicídio que não vem dá lugar à obscuridade que envolve uma cabeça encontrada na rua em uma “radiosa manhã de domingo”.  Rinaldo Fernandes, em “O conto brasileiro do século XXI” (2012), incluiu “A cabeça” entre os contos que pertencem à chamada estética do brutalismo, termo forjado por Alfredo Bosi para leitura da obra de Rubem Fonseca. Segundo Fernandes, o brutalismo seria uma das vertentes do conto brasileiro deste início de terceiro milênio.
Para ver um estudo aprofundado sobre o tema, consulte a dissertação A violência nos contos e crônicas da segunda metade do século XX (2008), de Moacir Dalla Palma, que pode ser baixada clicando aqui, na qual diversos autores são estudados, entre eles Luiz Vilela.
Em “Uma lástima”, acompanhamos a análise que o narrador autodiegético faz de si mesmo após ser demitido da empresa em que trabalhava. O seu percurso de promissor futuro chefe da empresa até uma comprovada lástima humana se revela não apenas ao patrão, mas ao próprio narrador, que conclui sua inaptidão para ser alguém importante. A certa altura, o narrador constata:
Todo mundo queria ser alguma coisa — chefe de empresa, ou general, ou vigário. Mas eu, eu não queria ser nada disso: eu não queria ser nada. Eu não me importava com nada disso; eu só me importava com coisas que não têm importância: eu me importava com rosas, chuva e coisas desse tipo. (p. 78).
O espelho, nesse conto, funciona como um objeto que possibilita o autoconhecimento do narrador, que o leva a concluir sua incapacidade de atender às exigências de um amadurecimento feito à base de enrijecimento, como querem seu patrão e seu colega de quarto.
Outro conto de Luiz Vilela que explora o topos do espelho é “Imagem”, de Tremor de terra (1967), com a diferença de que a imagem do narrador-protagonista de Ïmagem" não permanece estática como em “Uma lástima”: ela muda ao longo da narrativa, à medida que o narrador se defronta com a imagem que as outras pessoas têm dele. O tema maior de “Uma lástima”, assim como de “Imagem”, é o da busca da identidade.
Sobre o tema, há o estudo feito por Rauer Ribeiro Rodrigues, “O motivo do espelho em contos de Aluísio Azevedo, Machado de Assis , Guimarães Rosa e Luiz Vilela” (2012), também disponível para download na aba “Fortuna Crítica” do blog do GPLV ou clicando aqui. Alteridade e morte se entrelaçam na pesquisa de Elioenai Padilha Ferreira, Nunca mais: a morte nos contos de Luiz Vilela, disponível aqui. Nessa dissertação há, inclusive, um subcapítulo que trata do conto “Fazendo a barba”.
As fronteiras entre lucidez e loucura é tema da narrativa “Françoise”. Nesse conto, um homem, ao esperar um ônibus na rodoviária, acaba travando diálogo com uma jovem bonita e sensível chamada Françoise. Ela, aos poucos, revela detalhes de sua vida: é tem um irmão chamado Beto e é órfã, criada pelo tio, que tem um bar próximo à rodoviária. O irmão, três anos mais velho, é poeta e parece ser dotado de uma sensibilidade da qual sua irmã também compartilha.
Ao fim da narrativa, quando o tio aparece e Françoise vai embora às pressas, o tio conta ao homem que Beto morreu há quase um ano e que a moça inventou para si que ele está viajando, em uma tentativa de abrandar seu luto. Essa atitude, para o tio, é indício de que Françoise “não é uma moça perfeita”, que ela sofre de “perturbação psíquica”. O narrador, contrariamente, identifica-se com a dor da moça e sua estratégia para superar o luto. Ao fim do conto, essa identificação se confirma quando o narrador diz: “fiquei algum tempo segurando a corrente que margeava o passeio” (p. 94-95), mostrando pelo contexto do diálogo que mantivera com a moça que compreende o desejo de Françoise de ser uma corrente, um objeto que nunca muda e com o qual ninguém fala.
A admiração que o irmão de Françoise tinha por Hölderlin (1770-1843), poeta alemão do romantismo, reforça a temática da loucura no conto, e mostra que esse estado psíquico também está relacionado com a genialidade, atributo de poucos na história do mundo e da literatura.
O conto inspirou o curta-metragem homônimo dirigido por Rafael Conde, sobre o qual se desenvolveu, por sua vez, o estudo “Françoise: rasura e loucura, do conto de Luiz Vilela ao curta-metragem de Rafael Conde” (2010), de Kelcilene Grácia-Rodrigues e Rauer Ribeiro Rodrigues. Tanto o curta-metragem quanto o artigo estão disponíveis para download: o curta no canal do Grupo de Pesquisa Luiz Vilela https://www.youtube.com/user/gpluizvilela/feed >, aqui, e o artigo a partir da aba Fortuna Crítica do blog do GPLV, ou aqui.


REFERÊNCIAS:

CONDE, Rafael (Direção). Françoise. Com Débora Falabella. Belo Horizonte: Filmegraph, 2001. 1 DVD (22min), son., color. 

DALLA PALMA, Moacir. A Violência nos contos e crônicas da segunda metade do século XX. 2008. 229 p. Doutorado. Universidade Estadual de Londrina – Letras. Orientador: Luiz Carlos Santos Simon.

DE FERNANDES, Rinaldo. O Conto Brasileiro do Século XXI. Revista Graphos, v. 14, n. 1, 2012. Disponível em: http://www.okara.ufpb.br/ojs/index.php/graphos/article/download/13407/8087.

DELGADO, Laura Eliane de Magalhães Alvarez. A alteridade em narrativas de Luiz Vilela. Campo Grande, 2012. 182 f. Dissertação (Mestrado, Estudos de Linguagens) – DLE/CCHS /UFMS. Orientador: Rauer Ribeiro Rodrigues.

FERREIRA, Elioenai Padilha. Nunca mais: a morte nos contos de Luiz Vilela. 2008. 130 p. Mestrado. Universidade Federal do Paraná – Letras. Orientadora: Raquel Illescas Bueno.

GONÇALVES, Lucas Fernando. A “Graça” do Nada: Alguns aspectos filosóficos da ficção de Luiz Vilela. Campo Grande, MS, 2014, 137 fls. Dissertação (Mestrado, Estudos de Linguagens) – PPG-MEL, UFMS. Orientador: Rauer Ribeiro Rodrigues.

MAJADAS, Wania. O diálogo da compaixão na obra de Luiz Vilela. Uberlândia, MG: Rauer Livros, 2000. 2ª. Ed., Goiânia: UCG; Kelps, 2011.

MORICONI, Italo. Os cem melhores contos brasileiros do século. São Paulo: Objetiva, 2001.

RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. Faces do conto de Luiz Vilela. Araraquara, SP, 2006. 2 volumes. Tese (Doutorado - Estudos Literários) - FCL-Ar, UNESP. Orientador: Luiz Gonzaga Marchezan. [Também disponível na Biblioteca da UNESP].

RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. O motivo do espelho em contos de Aluísio Azevedo, Machado de Assis , Guimarães Rosa e Luiz Vilela. In: Carlinda Fragale Pate Nuñez, Germana Sales, Rauer Ribeiro Rodrigues, Roberto Acízelo de Souza e Socorro de Fátima Pacífico Barbosa (Organizadores). História da literatura: práticas analíticas. Rio de Janeiro: Makunaíma, 2012. v. 2, p. 154-176.

RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]; GRÁCIA-RODRIGUES, Kelcilene. Françoise: rasura e loucura, do conto de Luiz Vilela ao curta-metragem de Rafael Conde. Revista de Literatura, História e Memória, Literatura no Cinema, v. 6, n. 7, 2010, p. 303-315.

SENA, Aline de Jesus. Da submissão à dominação: as mulheres na obra de Luiz Vilela. Campo Grande, 2010, 149 fls. Dissertação (Mestrado, Estudos de Linguagens) — PPGMEL, UFMS. Orientador: Rauer Ribeiro Rodrigues.

SOUZA, Eunice Prudenciano de. Em busca da infância perdida em "A Volta do Campeão"Cadernos de Semiótica Aplicada - CASA, v. 11, n. 2, dez. 2013.

VAZ, Paula Gerez Robles Campos. Luiz Vilela e o amor paixão. XI Congresso Internacional da Abralic, São Paulo, 2008. 

VILELA, Luiz. Amor e outros contos. Erechim, RS: Edelbra, 2009.