sexta-feira, 24 de maio de 2013

"LUIZ VILELA É O CONVIDADO DO OFÍCIO DA PALAVRA EM BH - NO DIA 28 DE MAIO"

Luiz Vilela,
Um dos melhores contistas brasileiros é o convidado do Ofício da Palavra

Contista, romancista e destaque na arte de escrever diálogos, Luiz Vilela participa da 57ª edição do Ofício da Palavra, no dia 28 de maio, terça-feira, às 19h30 no Museu de Artes e Ofícios. O escritor mineiro, que conquistou reconhecimento desde que saiu seu primeiro livro, Tremor de terra, tem mais de 40 anos de carreira na literatura. Possui prêmios como o Jabuti, obras lançadas em vários países do mundo e seus trabalhos são usados como modelo de ensino em oficinas voltadas para contos. Os gêneros literários, o cenário cultural brasileiro, os livros mais recentes do escritor e sua trajetória são alguns dos assuntos abordados no encontro, que, como em todas as edições, abre espaço para perguntas do público e a leitura pelo autor de um de seus textos.

A entrada para o Ofício da Palavra é gratuita.


Luiz Vilela

Mineiro de Ituiutaba nascido em 1942, Luiz Vilela publicava contos nos jornais de sua cidade desde os 14 anos. Ainda na adolescência, mudou-se para Belo Horizonte, onde se formou em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Na capital mineira, fez parte do contexto da criação do Suplemento Literário, veículo que marcou a história em Minas e no país. O jornal, concebido pelo escritor Murilo Rubião, se consagrou após dar espaço para a produção intelectual de diversos nomes importantes na cultura brasileira - autores novos, antigos e artistas plásticos. No final da década de 1960, Luiz Vilela se mudou para São Paulo, onde trabalhou como redator e repórter no Jornal da Tarde.

O convidado do Ofício da Palavra lançou seu primeiro livro em 1967, Tremor de terra (contos). Publicado inicialmente de forma independente, conquistou em Brasília o Prêmio Nacional de Ficção, superando 250 concorrentes, entre eles autores de prestígio nacional como Mário Palmério, Osman Lins e José Geraldo Vieira. Os livros seguintes, Tarde da Noite (1970) e Os Novos (1971) o consagraram de vez como contista. Outro trabalho reconhecido no começo da carreira do escritor, o primeiro a sair por uma editora, foi O Fim de tudo (Liberdade, 1973), que lhe rendeu o Prêmio Jabuti de 1974.

Publicou, em seguida, novelas e romances, estando entre eles Graça (1989, Estação Liberdade) e Te amo sobre todas as coisas (Rocco, 1994). Depois de mais de duas décadas sem lançar um livro de contos, saiu A Cabeça (Cosac Naify, 2002), que foi selecionado entre os dez finalistas do primeiro Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira e finalista também do Prêmio Jabuti. Bem recebido pela crítica, entrou em várias listas importantes, como "os 15 melhores livros brasileiros dos últimos 15 anos", seleção de 2004 do Correio Braziliense.

O lançamento mais recente de Luiz Vilela é o romance Perdição (Record, 2011). Uma das críticas encontradas na orelha do livro é a do jornalista da revista Istoé Ivan Claudio: "Na busca da fluência de uma escrita enxuta, Vilela cria uma musicalidade que envolve o leitor aos poucos, à medida que seus personagens costuram conversas reveladoras".

Luiz Vilela já publicou mais de quinze livros. Tem textos traduzidos em várias línguas, que saíram em mais de dez países, como Estados Unidos, Alemanha, França e Inglaterra. Seus contos estão em inúmeras antologias brasileiras e estrangeiras, entre elas Os cem melhores contos brasileiros do século (Objetiva, 2000), organizada por Ítalo Moriconi. Atualmente, ele Luiz Vilela vive em sua cidade natal, dedicando-se exclusivamente à literatura.

Para a manutenção de suas atividades, o Museu de Artes e Ofícios conta com o patrocínio máster da Oi, o patrocínio do Itaú e Cemig/Governo de Minas e o apoio do Instituto Oi Futuro, Hospital Mater Dei, CBMM, CBTU e Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, e com os benefícios das Leis Federal, Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura.

SERVIÇO
Ofício da Palavra com Luiz Vilela
Local: Museu de Artes e Ofícios - Praça da Estação
Data: 28 de maio, terça-feira, às 19h30
Entrada franca

FONTE: http://www.mao.org.br/port/imprensa.asp?id_noticia=495

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